sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Noite de Réveillon

Uma parte da Comunidade pediu socorro, "acabou a luz aqui no início da Grota!!! socorro vai virar o ano" diz uma morada, ligaram para light e chamaram um Vereador, para a situação se revsolver mais rápida. Cegou rápido o Vereador Jorginho da SOS e logo foi resolvido a situação "ufa" respira aliviada a moradora que ficou próxima da correncia(transformador com defeito) até o pessoal da light sair.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Dia a Dia aqui no Complexo do Alemão

Assim como diz a Bíblia no livro de Romanos cap. 5 ver. 20 (onde o pecado abundou, superabundou a graça), hoje aqui no Complexo do Alemão, precisamente na Quadra da Canita, teve uma tarde de louvor a Deus pelos Policias do Bope, aqui tinha vários bailes de funks ficava cheio, hoje também estava cheio, muitas pessoas assim como mostra a foto.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Banda da Brigada de Pára-Quedista no Complexo do Alemão

A CUFA do Complexo do Alemão apresentando a Banda da Brigada Pára-quedista na Praça do Terço na Nova Brasília no Complexo do Alemão.






domingo, 19 de dezembro de 2010

Dia a dia do Complexo

Uma visão panoramica da noite vista do teleférico o Morro do Adeu, aqui no complexo do Alemão.

Dia a do Complexo

Foi inaugurada a Árvore de Natal no Teleférico do Adeus aqui no Complexo do Alemão, a Regina Casé trouxe muita alegria para as pessoas,  muito show.


sábado, 18 de dezembro de 2010

Dia a dia do Complexo

O Complexo do Alemão nunca teve tantas atividades em um único dia, a Ong Raízes em movimento com atividades na Rua Dr. Noguchi, até o Comandante da Brigada de Para-quedista esteve aqui.

Dia a dia do Complexo

A expectativa acabo o Papai Noel chegou, trazendo esperança para essa garotada do Complexo do Alemão.

Dia a dia do Complexo

Papai Noel na Grota as 13:00 horas com o pessoal do Tuninho da Tim.

Dia a dia do Complexo

Hoje está sendo um dia muito, mais muito agitado na nossa Grota(Complexo do Alemão), hoje está presente a Cúpula da OABRJ da Leopoldina, Wadir Damou Pres. da OABRJ, Frederico Mendes Pres. OAB da Leopoldina, Kaka Pres. OAB Jovens, Alvaro Quinta, Roberto Monteiro Pres. com.dir.Consumidor e os advogados Paulo Roberto, Edilson Alves Jorge Maurício da Diretoria da OAB da Leopoldina.

Dia a dia do Complexo

As ações no Complexo do alemão continuam com força total, hoje temos as ações da OABRJ (Comissão de Defesa do Consumidor).

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SERÁ QUE É TUDO ISSO EM VÃO?

Será que é tudo isso em vão?

Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você, este é o trecho de uma música muito conhecida, mas é também o grito da nossa gente e nossa terra, que pede para que nossos líderes e governantes parem de agir assim, dominando os cargos, as instituições, o dinheiro, as pessoas, a terra.
São roubos, perpetuações de poder, “troca de favores”, ameaças, destruição da natureza e principalmente das pessoas. Ficamos na dúvida se quando saímos das urnas o sentimento é de dever cumprido ou de arrependimento? Votamos no candidato certo ou fomos obrigados a exercer “nosso direito”?
Ouvi várias pessoas ou eleitores dizer: “È vou votar no menos pior” por outro lado vi nas propagandas políticas televisivas, sujeitos engravatados e alinhados, dizer que você eleitor já está cansado de tanta sujeira e por isso está desacreditado, em seguida fazia as mesmas promessas mirabolantes e infundadas, alguns chegavam até mesmo a acusar seus colegas de “profissão”, com palavras do tipo: bandidos, ladrões, lobos, falsos, etc., demonstrando um total descontrole no campo emocional, além de tamanho despreparo para o cargo, pois quem está preso no campo das emoções, dificilmente conseguirá fazer algo externo sem a libertação do seu interior!
Vota BRASIL, mas votar em quem? No que rouba menos, no que pode me empregar, no que me deu 20 pratas por dia para eu ajudar a sujar a cidade, no que asfaltou minha rua ou no que reformou minha praça?
Será que escolher bem o candidato, gastar dinheiro com tecnologia em urnas modernas, enfrentar fila, assistir o horário político, ter as ruas completamente sujas, será que tudo isso é em vão? Será que nada vai acontecer?
Será que indo às ruas só para votar, vamos conseguir vencer ou nossos filhos vão ter que responder pelos erros a mais?
Isso aí que vemos é bem pouquinho mesmo de Brasil Iaia, tia doca, seu Horácio, mainha Quena, porque se fossemos governados por aquele avô, vó, tia, aqueles que davam tapa nas mãos quando pegávamos o que não devia, que dava palmada no bumbum quando errávamos ou nos levavam até o banheiro pela orelha para dar um sermão, com certeza seríamos melhores como nação, mas pior que esquece-los na fila do INPS ou deixa-los no ponto de ônibus, é esquecer os princípios passados por eles e talvez antes que eles morram na fila ou em algum corredor de hospital, faremos alguma coisa, pois não é fácil morar em um país tropical, mas só viver o clima tempestuoso que paira em nossas vidas, por causa dá má administração do país.
Se somos abençoados por DEUS, peçamos a ele que nos ouça e nos dê políticos bonitos no caráter, no compromisso, na verdade, no bolso, na natureza, antes que a nega Tereza se mate de tanto fazer faxina, o fusca fique na mão de um policial corrupto e o violão seja trocado por um prato de comida!

Depois da chuva, A noite de luzes no Complexo.

DICIONÁRIO DA FAVELA

CIRCULAR NUMA FAVELA OU COMUNIDADE COMO QUEIRA CHAMAR, NÃO É TÃO SIMPLES ASSIM E PARA SE FAZER ISTO DE FORMA AUTENTICA, DEVEMOS ENTENDER O SIGNIFICADO DE CERTAS PALAVRAS E SEUS VALORES, FOI POR ISSO QUE CRIAMOS O:

DICIONÁRIO DA FAVELA:

TRUTA = SACOS DE DINHEIRO DO TRÁFICO

X9 = AQUELE QUE DEDURA OS DA MESMA FACÇÃO

ALEMÃO= INTEGRANTE DE UMA FACÇÃO RIVAL

BRAÇO = BRAÇO DIREITO, MELHOR AMIGO, ALIADO

PISTA = RUAS E AVENIDAS FORA DA COMUNIDADE

NEUROSE = NERVOSISMO, TENSÃO, DESCONFIANÇA, GERALMENTE SE DIZ: " BATEU NEUROSE!"

VAPOR = MENINO QUE VENDE DROGA NA "PORTA DA FAVELA, USA-SE ESTE NOME PORQUE AO SINAL DA POLÍCIA CHEGANDO ELE DESAPARECE, EVAPORA

PORRADÃO DE 10, 20 E 50 = TROUXINHAS DE COCAÍNA, VALORES POR QUANTIDADES

CAIXINHA = DINHEIRO COBRADO PELAS MILÍCIAS AOS MORADORES, TAXA DE CONDOMÍNIO, SEGURANÇA, GERALMENTE VARIA DE R$ 15 A R$ 30 REAIS

MOVIMENTO = FUNCIONAMENTO DA BOCA DE FUMO, TRÁFICO

CAÔ = MENTIRA, INVENÇÃO, CONTADA POR ALGUÉM, PROBLEMA

ARREGO = DINHEIRO DADO A POLÍCIA PARA QUE A MESMA NÃO INCOMODE O MOVIMENTO, PROPINA EM MAIOR ESCALA

PLANTAR = TIRAR SERVIÇO NO TRÁFICO, DAR PLANTÃO

BOTAR A CARA = APARECER PARA O CONFRONTO, IR A GUERRA

PEÇA = NOME DADO AS ARMAS, ESTAR DE PEÇA, É ESTAR ARMADO

VERMES = POLICIAIS

BICO = FUZIL, ESTAR DE BICO, BOTAR O BICO PARA CANTAR, ESTAR DE FUZIL, DISPARÁ-LO

JÁ É OU JÁ ERA = SIM OU NÃO, É OU NÃO É, VAI OU NÃO VAI

"esta não é uma linguagem criada por nós, e os seus significados foram sendo obtidos devido ao uso dela dentro das favelas, comunidades do Rio!"

CONTRIBUA COM MAIS PALAVRAS E SEUS SIGNIFICADOS, ENVIE A NOSSO E-MAIL
amigosdoalemao@gmail e no twitter @amigosdoalemao
O Dia-a-dia no Complexo do Alemão.

A cada dia que passa a sensação de tranqüilidade aumenta.
Moradores comemorando aniversário na rua, a feira aos sábado na entrada da Grota e os carros transitando sem as barricadas.
Não vamos deixar esta vida nova ir embora,  agora é só melhorar.
 



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Grafite na sede da CUFA - Complexo das Cores




Fotos Adimilson


Hoje o dia todo grande intervenção no Complexo das Cores !

O Globo entrevista Bruno Filipe Soares Lira fotografo do Alemão

Morador que virou fotógrafo retrata a retomada das favelas pela polícia

 

RIO - O conflito visto de dentro, pelos olhos do morador. Os três dias de batalha entre polícia e traficantes na retomada do Complexo do Alemão pelo Estado não foram registradas apenas por jornalistas do mundo todo, escalados para a cobertura do confronto. Em meio a jornalistas com equipamentos de ponta de linha e protegidos por colete a prova de balas, um outro fotógrafo, de chinelo de dedo, bermuda, camisa de malha e câmera semi-profissional, também registrou a ação da policia nas vielas do complexo. Ex-bilheteiro de cinema e ex-funcionário de Lava-Jato, Bruno Filipe Soares Lira, de 22 anos, não assistiu parado o confronto que se desenhou às portas de sua casa na Grota. De câmera em punho, imortalizou a retomada em imagens.
O trabalho de três dias, em que foram feitas cerca de 450 fotos, contudo, esbarrou na própria ação policial. No desfecho da invasão, Bruno foi abordado por um policial e e obrigado a apagar o material. Com um programa de computador, conseguiu recuperar 30 delas.
- Ainda estou tremendo. Quer dizer que jornalista pode registrar tudo mas morador não pode?
Aluno do curso de fotografia realizado na comunidade entre 2007 e 2008, financiado pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), o rapaz - que assina com o nome artístico de Bruno Itan - acompanhou os três dias de conflito com apreensão, mas decidiu não perder a oportunidade.
- Já vi tiroteios na comunidade, mas nada semelhante a isso. Não podia perder esse momento histórico.
Natural do Recife, Bruno chegou ao Rio com seis anos, junto com um casal de tios. Por aqui compartilhou das mesmas histórias de necessidade dos meninos das favelas. Antes de conhecer a fotografia, foi bilheteiro de cinema, servente de academia de ginástica e de laboratório de análises clínicas na Zona Sul. Já inscrito no curso, deu um propósito à dura rotina de lavador de carros: juntar dinheiro para uma nova câmera. Hoje, diz ele, já consegue viver da vida de fotógrafo.
- Já faço as festas de aniversário e casamento, entre outros trabalhos.
Ele revela o momento mais marcante para ele de toda a invasão:
- Sou de Recife mas fui criado aqui na comunidade. Nunca tinha passado pela situação de cruzar com um policial pela viela e poder dar um bom dia. Ver a bandeira do Brasil e do Rio no alto da favela é histórico.
De câmera em punho, Bruno também registrou as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) na comunidade, o contraste das estações do teleférico em meio ao mar de moradias, o impacto visual das obras nas favelas e até mesmo a formação de um piscinão natural na pedreira do complexo do Alemão, com águas verde jade. As milhares de casas do complexo, sobrevoadas à exautão nas operações, ganham ares de pintura, nas fotos noturnas feitas por Bruno na Grota.
- Éramos dez alunos no curso. De início registramos o começo das obras, antes da retirada das casas que dariam lugar às estações. Fizemos também o início das construções. Depois que o curso acabou, eu resolvi continuar. Gostei da fotografia e comecei a me aperfeiçoar - conta Bruno.

 http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/11/28/morador-que-virou-fotografo-retrata-retomada-das-favelas-pela-policia-923134416.asp