Uma parte da Comunidade pediu socorro, "acabou a luz aqui no início da Grota!!! socorro vai virar o ano" diz uma morada, ligaram para light e chamaram um Vereador, para a situação se revsolver mais rápida. Cegou rápido o Vereador Jorginho da SOS e logo foi resolvido a situação "ufa" respira aliviada a moradora que ficou próxima da correncia(transformador com defeito) até o pessoal da light sair.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Dia a Dia aqui no Complexo do Alemão
Assim como diz a Bíblia no livro de Romanos cap. 5 ver. 20 (onde o pecado abundou, superabundou a graça), hoje aqui no Complexo do Alemão, precisamente na Quadra da Canita, teve uma tarde de louvor a Deus pelos Policias do Bope, aqui tinha vários bailes de funks ficava cheio, hoje também estava cheio, muitas pessoas assim como mostra a foto.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Banda da Brigada de Pára-Quedista no Complexo do Alemão
A CUFA do Complexo do Alemão apresentando a Banda da Brigada Pára-quedista na Praça do Terço na Nova Brasília no Complexo do Alemão.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Dia a do Complexo
Foi inaugurada a Árvore de Natal no Teleférico do Adeus aqui no Complexo do Alemão, a Regina Casé trouxe muita alegria para as pessoas, muito show.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Dia a dia do Complexo
O Complexo do Alemão nunca teve tantas atividades em um único dia, a Ong Raízes em movimento com atividades na Rua Dr. Noguchi, até o Comandante da Brigada de Para-quedista esteve aqui.
Dia a dia do Complexo
A expectativa acabo o Papai Noel chegou, trazendo esperança para essa garotada do Complexo do Alemão.
Dia a dia do Complexo
Hoje está sendo um dia muito, mais muito agitado na nossa Grota(Complexo do Alemão), hoje está presente a Cúpula da OABRJ da Leopoldina, Wadir Damou Pres. da OABRJ, Frederico Mendes Pres. OAB da Leopoldina, Kaka Pres. OAB Jovens, Alvaro Quinta, Roberto Monteiro Pres. com.dir.Consumidor e os advogados Paulo Roberto, Edilson Alves Jorge Maurício da Diretoria da OAB da Leopoldina.
Dia a dia do Complexo
As ações no Complexo do alemão continuam com força total, hoje temos as ações da OABRJ (Comissão de Defesa do Consumidor).
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
SERÁ QUE É TUDO ISSO EM VÃO?
Será que é tudo isso em vão?
Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você, este é o trecho de uma música muito conhecida, mas é também o grito da nossa gente e nossa terra, que pede para que nossos líderes e governantes parem de agir assim, dominando os cargos, as instituições, o dinheiro, as pessoas, a terra.
São roubos, perpetuações de poder, “troca de favores”, ameaças, destruição da natureza e principalmente das pessoas. Ficamos na dúvida se quando saímos das urnas o sentimento é de dever cumprido ou de arrependimento? Votamos no candidato certo ou fomos obrigados a exercer “nosso direito”?
Ouvi várias pessoas ou eleitores dizer: “È vou votar no menos pior” por outro lado vi nas propagandas políticas televisivas, sujeitos engravatados e alinhados, dizer que você eleitor já está cansado de tanta sujeira e por isso está desacreditado, em seguida fazia as mesmas promessas mirabolantes e infundadas, alguns chegavam até mesmo a acusar seus colegas de “profissão”, com palavras do tipo: bandidos, ladrões, lobos, falsos, etc., demonstrando um total descontrole no campo emocional, além de tamanho despreparo para o cargo, pois quem está preso no campo das emoções, dificilmente conseguirá fazer algo externo sem a libertação do seu interior!
Vota BRASIL, mas votar em quem? No que rouba menos, no que pode me empregar, no que me deu 20 pratas por dia para eu ajudar a sujar a cidade, no que asfaltou minha rua ou no que reformou minha praça?
Será que escolher bem o candidato, gastar dinheiro com tecnologia em urnas modernas, enfrentar fila, assistir o horário político, ter as ruas completamente sujas, será que tudo isso é em vão? Será que nada vai acontecer?
Será que indo às ruas só para votar, vamos conseguir vencer ou nossos filhos vão ter que responder pelos erros a mais?
Isso aí que vemos é bem pouquinho mesmo de Brasil Iaia, tia doca, seu Horácio, mainha Quena, porque se fossemos governados por aquele avô, vó, tia, aqueles que davam tapa nas mãos quando pegávamos o que não devia, que dava palmada no bumbum quando errávamos ou nos levavam até o banheiro pela orelha para dar um sermão, com certeza seríamos melhores como nação, mas pior que esquece-los na fila do INPS ou deixa-los no ponto de ônibus, é esquecer os princípios passados por eles e talvez antes que eles morram na fila ou em algum corredor de hospital, faremos alguma coisa, pois não é fácil morar em um país tropical, mas só viver o clima tempestuoso que paira em nossas vidas, por causa dá má administração do país.
Se somos abençoados por DEUS, peçamos a ele que nos ouça e nos dê políticos bonitos no caráter, no compromisso, na verdade, no bolso, na natureza, antes que a nega Tereza se mate de tanto fazer faxina, o fusca fique na mão de um policial corrupto e o violão seja trocado por um prato de comida!
Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você, este é o trecho de uma música muito conhecida, mas é também o grito da nossa gente e nossa terra, que pede para que nossos líderes e governantes parem de agir assim, dominando os cargos, as instituições, o dinheiro, as pessoas, a terra.
São roubos, perpetuações de poder, “troca de favores”, ameaças, destruição da natureza e principalmente das pessoas. Ficamos na dúvida se quando saímos das urnas o sentimento é de dever cumprido ou de arrependimento? Votamos no candidato certo ou fomos obrigados a exercer “nosso direito”?
Ouvi várias pessoas ou eleitores dizer: “È vou votar no menos pior” por outro lado vi nas propagandas políticas televisivas, sujeitos engravatados e alinhados, dizer que você eleitor já está cansado de tanta sujeira e por isso está desacreditado, em seguida fazia as mesmas promessas mirabolantes e infundadas, alguns chegavam até mesmo a acusar seus colegas de “profissão”, com palavras do tipo: bandidos, ladrões, lobos, falsos, etc., demonstrando um total descontrole no campo emocional, além de tamanho despreparo para o cargo, pois quem está preso no campo das emoções, dificilmente conseguirá fazer algo externo sem a libertação do seu interior!
Vota BRASIL, mas votar em quem? No que rouba menos, no que pode me empregar, no que me deu 20 pratas por dia para eu ajudar a sujar a cidade, no que asfaltou minha rua ou no que reformou minha praça?
Será que escolher bem o candidato, gastar dinheiro com tecnologia em urnas modernas, enfrentar fila, assistir o horário político, ter as ruas completamente sujas, será que tudo isso é em vão? Será que nada vai acontecer?
Será que indo às ruas só para votar, vamos conseguir vencer ou nossos filhos vão ter que responder pelos erros a mais?
Isso aí que vemos é bem pouquinho mesmo de Brasil Iaia, tia doca, seu Horácio, mainha Quena, porque se fossemos governados por aquele avô, vó, tia, aqueles que davam tapa nas mãos quando pegávamos o que não devia, que dava palmada no bumbum quando errávamos ou nos levavam até o banheiro pela orelha para dar um sermão, com certeza seríamos melhores como nação, mas pior que esquece-los na fila do INPS ou deixa-los no ponto de ônibus, é esquecer os princípios passados por eles e talvez antes que eles morram na fila ou em algum corredor de hospital, faremos alguma coisa, pois não é fácil morar em um país tropical, mas só viver o clima tempestuoso que paira em nossas vidas, por causa dá má administração do país.
Se somos abençoados por DEUS, peçamos a ele que nos ouça e nos dê políticos bonitos no caráter, no compromisso, na verdade, no bolso, na natureza, antes que a nega Tereza se mate de tanto fazer faxina, o fusca fique na mão de um policial corrupto e o violão seja trocado por um prato de comida!
DICIONÁRIO DA FAVELA
CIRCULAR NUMA FAVELA OU COMUNIDADE COMO QUEIRA CHAMAR, NÃO É TÃO SIMPLES ASSIM E PARA SE FAZER ISTO DE FORMA AUTENTICA, DEVEMOS ENTENDER O SIGNIFICADO DE CERTAS PALAVRAS E SEUS VALORES, FOI POR ISSO QUE CRIAMOS O:
DICIONÁRIO DA FAVELA:
TRUTA = SACOS DE DINHEIRO DO TRÁFICO
X9 = AQUELE QUE DEDURA OS DA MESMA FACÇÃO
ALEMÃO= INTEGRANTE DE UMA FACÇÃO RIVAL
BRAÇO = BRAÇO DIREITO, MELHOR AMIGO, ALIADO
PISTA = RUAS E AVENIDAS FORA DA COMUNIDADE
NEUROSE = NERVOSISMO, TENSÃO, DESCONFIANÇA, GERALMENTE SE DIZ: " BATEU NEUROSE!"
VAPOR = MENINO QUE VENDE DROGA NA "PORTA DA FAVELA, USA-SE ESTE NOME PORQUE AO SINAL DA POLÍCIA CHEGANDO ELE DESAPARECE, EVAPORA
PORRADÃO DE 10, 20 E 50 = TROUXINHAS DE COCAÍNA, VALORES POR QUANTIDADES
CAIXINHA = DINHEIRO COBRADO PELAS MILÍCIAS AOS MORADORES, TAXA DE CONDOMÍNIO, SEGURANÇA, GERALMENTE VARIA DE R$ 15 A R$ 30 REAIS
MOVIMENTO = FUNCIONAMENTO DA BOCA DE FUMO, TRÁFICO
CAÔ = MENTIRA, INVENÇÃO, CONTADA POR ALGUÉM, PROBLEMA
ARREGO = DINHEIRO DADO A POLÍCIA PARA QUE A MESMA NÃO INCOMODE O MOVIMENTO, PROPINA EM MAIOR ESCALA
PLANTAR = TIRAR SERVIÇO NO TRÁFICO, DAR PLANTÃO
BOTAR A CARA = APARECER PARA O CONFRONTO, IR A GUERRA
PEÇA = NOME DADO AS ARMAS, ESTAR DE PEÇA, É ESTAR ARMADO
VERMES = POLICIAIS
BICO = FUZIL, ESTAR DE BICO, BOTAR O BICO PARA CANTAR, ESTAR DE FUZIL, DISPARÁ-LO
JÁ É OU JÁ ERA = SIM OU NÃO, É OU NÃO É, VAI OU NÃO VAI
"esta não é uma linguagem criada por nós, e os seus significados foram sendo obtidos devido ao uso dela dentro das favelas, comunidades do Rio!"
CONTRIBUA COM MAIS PALAVRAS E SEUS SIGNIFICADOS, ENVIE A NOSSO E-MAIL
amigosdoalemao@gmail e no twitter @amigosdoalemao
DICIONÁRIO DA FAVELA:
TRUTA = SACOS DE DINHEIRO DO TRÁFICO
X9 = AQUELE QUE DEDURA OS DA MESMA FACÇÃO
ALEMÃO= INTEGRANTE DE UMA FACÇÃO RIVAL
BRAÇO = BRAÇO DIREITO, MELHOR AMIGO, ALIADO
PISTA = RUAS E AVENIDAS FORA DA COMUNIDADE
NEUROSE = NERVOSISMO, TENSÃO, DESCONFIANÇA, GERALMENTE SE DIZ: " BATEU NEUROSE!"
VAPOR = MENINO QUE VENDE DROGA NA "PORTA DA FAVELA, USA-SE ESTE NOME PORQUE AO SINAL DA POLÍCIA CHEGANDO ELE DESAPARECE, EVAPORA
PORRADÃO DE 10, 20 E 50 = TROUXINHAS DE COCAÍNA, VALORES POR QUANTIDADES
CAIXINHA = DINHEIRO COBRADO PELAS MILÍCIAS AOS MORADORES, TAXA DE CONDOMÍNIO, SEGURANÇA, GERALMENTE VARIA DE R$ 15 A R$ 30 REAIS
MOVIMENTO = FUNCIONAMENTO DA BOCA DE FUMO, TRÁFICO
CAÔ = MENTIRA, INVENÇÃO, CONTADA POR ALGUÉM, PROBLEMA
ARREGO = DINHEIRO DADO A POLÍCIA PARA QUE A MESMA NÃO INCOMODE O MOVIMENTO, PROPINA EM MAIOR ESCALA
PLANTAR = TIRAR SERVIÇO NO TRÁFICO, DAR PLANTÃO
BOTAR A CARA = APARECER PARA O CONFRONTO, IR A GUERRA
PEÇA = NOME DADO AS ARMAS, ESTAR DE PEÇA, É ESTAR ARMADO
VERMES = POLICIAIS
BICO = FUZIL, ESTAR DE BICO, BOTAR O BICO PARA CANTAR, ESTAR DE FUZIL, DISPARÁ-LO
JÁ É OU JÁ ERA = SIM OU NÃO, É OU NÃO É, VAI OU NÃO VAI
"esta não é uma linguagem criada por nós, e os seus significados foram sendo obtidos devido ao uso dela dentro das favelas, comunidades do Rio!"
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
O Globo entrevista Bruno Filipe Soares Lira fotografo do Alemão
Morador que virou fotógrafo retrata a retomada das favelas pela polícia
RIO - O conflito visto de dentro, pelos olhos do morador. Os três dias de batalha entre polícia e traficantes na retomada do Complexo do Alemão pelo Estado não foram registradas apenas por jornalistas do mundo todo, escalados para a cobertura do confronto. Em meio a jornalistas com equipamentos de ponta de linha e protegidos por colete a prova de balas, um outro fotógrafo, de chinelo de dedo, bermuda, camisa de malha e câmera semi-profissional, também registrou a ação da policia nas vielas do complexo. Ex-bilheteiro de cinema e ex-funcionário de Lava-Jato, Bruno Filipe Soares Lira, de 22 anos, não assistiu parado o confronto que se desenhou às portas de sua casa na Grota. De câmera em punho, imortalizou a retomada em imagens.
O trabalho de três dias, em que foram feitas cerca de 450 fotos, contudo, esbarrou na própria ação policial. No desfecho da invasão, Bruno foi abordado por um policial e e obrigado a apagar o material. Com um programa de computador, conseguiu recuperar 30 delas.
- Ainda estou tremendo. Quer dizer que jornalista pode registrar tudo mas morador não pode?
Aluno do curso de fotografia realizado na comunidade entre 2007 e 2008, financiado pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), o rapaz - que assina com o nome artístico de Bruno Itan - acompanhou os três dias de conflito com apreensão, mas decidiu não perder a oportunidade.
- Já vi tiroteios na comunidade, mas nada semelhante a isso. Não podia perder esse momento histórico.
Natural do Recife, Bruno chegou ao Rio com seis anos, junto com um casal de tios. Por aqui compartilhou das mesmas histórias de necessidade dos meninos das favelas. Antes de conhecer a fotografia, foi bilheteiro de cinema, servente de academia de ginástica e de laboratório de análises clínicas na Zona Sul. Já inscrito no curso, deu um propósito à dura rotina de lavador de carros: juntar dinheiro para uma nova câmera. Hoje, diz ele, já consegue viver da vida de fotógrafo.
- Já faço as festas de aniversário e casamento, entre outros trabalhos.
Ele revela o momento mais marcante para ele de toda a invasão:
- Sou de Recife mas fui criado aqui na comunidade. Nunca tinha passado pela situação de cruzar com um policial pela viela e poder dar um bom dia. Ver a bandeira do Brasil e do Rio no alto da favela é histórico.
De câmera em punho, Bruno também registrou as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) na comunidade, o contraste das estações do teleférico em meio ao mar de moradias, o impacto visual das obras nas favelas e até mesmo a formação de um piscinão natural na pedreira do complexo do Alemão, com águas verde jade. As milhares de casas do complexo, sobrevoadas à exautão nas operações, ganham ares de pintura, nas fotos noturnas feitas por Bruno na Grota.
- Éramos dez alunos no curso. De início registramos o começo das obras, antes da retirada das casas que dariam lugar às estações. Fizemos também o início das construções. Depois que o curso acabou, eu resolvi continuar. Gostei da fotografia e comecei a me aperfeiçoar - conta Bruno.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/11/28/morador-que-virou-fotografo-retrata-retomada-das-favelas-pela-policia-923134416.asp
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
De favela a comunidade...
De favela à comunidade, de bandidos a traficantes qualificados, de corruptos a homens da lei, de soldados à equipe de força à tarefa, de guerra à paz, de morro a complexo. Mas complexo de quê?
De emoções, de sonhos, de leis e de inclusão!
O Complexo do Alemão, é mais do que um conjunto de favelas, é um conjunto de pessoas capazes de mudar, transformar, se informar para formar; formar uma vida, uma família e uma sociedade digna.
Por isso em meio a esse momento de transformação, nada melhor do que dar voz a quem vive aqui e fora daqui, para que apresentem propostas que visem estabelecer a paz e o desenvolvimento da comunidade. Esse é o trabalho dos Amigos do Alemão.
De emoções, de sonhos, de leis e de inclusão!
O Complexo do Alemão, é mais do que um conjunto de favelas, é um conjunto de pessoas capazes de mudar, transformar, se informar para formar; formar uma vida, uma família e uma sociedade digna.
Por isso em meio a esse momento de transformação, nada melhor do que dar voz a quem vive aqui e fora daqui, para que apresentem propostas que visem estabelecer a paz e o desenvolvimento da comunidade. Esse é o trabalho dos Amigos do Alemão.
EI GAROTO! ABAIXE ESSA ARMA!
Quando vemos cenas como a que vimos no Rio de Janeiro estes dias, nos dá um misto de sentimento tão grande que talvez para a maioria o melhor seria ficarmos calados!
quando pegamos declarações do tipo: nós náo podemos entrar lá, nem com a policia civil e militar juntos, dá para ver que o melhor é ficar calado, pois quem declarou isso era um comandante da polícia em exercício, debaixo das asas de um governador que está em exercício atualmente e por mais 4 anos!
talvez uma declaração de desepero, de ódio, de medo, de indignação neste momento seja tolerável, mas tem um ditado que diz sejas criticado pelo seu silencio, mas nunca por suas palavras!
bom seria um minuto de silencio, ou neste caso uma semana de silencio, silencio nosso, da mídia, do som dos helicopteros, das sirenes, dos tanques de guerra, silencio dos fuzis, silencio das mães e crianças chorando! não podemos acusar A ou B, em um país onde todos parecem estarem errados, será que só nós estamos certos? dizem que cada Brasileiro é um técnico de futebol, será que cada um é um secretário de segurança?
eu não sei se somos sabedores dos deveres e afixionados nos direitos ou se somos sabedores dos direitos e esquecidos dos deveres, na verdade basta chegar a mídia uma situação dessas que levantamos nossas metralhadoras e disparamos: "devia era matar todo mundo!"
até os mais reservados amigos, esta semana vi apontarem suas pequenas pistolas e dispararem contra quem na verdade pode ser mais vitma do que vilão.
quando um policial, seja ele da força que for se depara frente a frente com um "bandido", seja ele da facção que for, é vitma encontrando com vitma, é bala com bala, é família com família, é lágrima de mão se deparando com lágrima de mãe e pode ser ainda pior, pode ser falta de oportunidade se deparando com falta de oportunidade!
um só queria uma chance, outro também, um tentou tudo na vida e é acusado de não tê-lo feito, outro tentou tudo na vida e é acusado de tê-lo encontrado, nesta hora os corações se cruzam e o som das balas fica mudo ao ouvir: para chorar minha mãe, a sua já chorou muito!
doi bicudos que deveriam estar encostados no arsenal da paz, uma farinha que toda hora muda de lado, uma sardinha centralizada pelo poder!
mas quem é o poder, a polícia, a mílicia ou o tráfico, quem está dizendo a verdade, quem compra, quem vende, quem revende, quem recusa ou quem acusa!
todos nós estamor armados, todos usuários de drogas, todos com seus vícios, vício de fazer show na TV, usuário da droga do descaso, armados contra, talvez, cidadãos indefesos, ou voc~e escolheu nascer na família que nasceu?
disparamos nossas armas contra tudo e contra todos, quando na verdade conhecemos o processo em parte, já que o todo, nem todo jornal quer e pode revelar!
precisamos crescer como gente, não como país, o país é grande demais, tem gente demais, espaço demais, tem muita coisa sobrando, inclusive crianças como nós, abandonadas em seus carrões, mansões, abortadas na paz, geradas numa gravidez individualista!
se eu e você subissemos lá no complexo do alemão, era bem capaz de um traficante, marginal, bandido, seja lá o que pensemos deles ou chamemos eles, dissesse para nós; "Ei garoto, abaixe essa arma!" eu nunca te critiquei por não vir aqui, eu nunca me neguei a te vender drogas, eu nunca proibi minha música nas suas baladas, eu nunca quis te metralhar, afinal você sutenta minha tristeza e eu a sua falsa alegria, você está preso nas avenidas, nas boates, nos condomínios de luxo, nas camas dos outros, nas academias e eu estou livre para jogar minha vida na lixeira que quiser, eu continuar aqui e você aí, eu posso estender uma bandeira branca e você também.
se eu me entregar e ficar triste por ter que pagar na cadeia, você pode assistir isso e ficar feliz por eu não chegar morto ao hospital!
quando pegamos declarações do tipo: nós náo podemos entrar lá, nem com a policia civil e militar juntos, dá para ver que o melhor é ficar calado, pois quem declarou isso era um comandante da polícia em exercício, debaixo das asas de um governador que está em exercício atualmente e por mais 4 anos!
talvez uma declaração de desepero, de ódio, de medo, de indignação neste momento seja tolerável, mas tem um ditado que diz sejas criticado pelo seu silencio, mas nunca por suas palavras!
bom seria um minuto de silencio, ou neste caso uma semana de silencio, silencio nosso, da mídia, do som dos helicopteros, das sirenes, dos tanques de guerra, silencio dos fuzis, silencio das mães e crianças chorando! não podemos acusar A ou B, em um país onde todos parecem estarem errados, será que só nós estamos certos? dizem que cada Brasileiro é um técnico de futebol, será que cada um é um secretário de segurança?
eu não sei se somos sabedores dos deveres e afixionados nos direitos ou se somos sabedores dos direitos e esquecidos dos deveres, na verdade basta chegar a mídia uma situação dessas que levantamos nossas metralhadoras e disparamos: "devia era matar todo mundo!"
até os mais reservados amigos, esta semana vi apontarem suas pequenas pistolas e dispararem contra quem na verdade pode ser mais vitma do que vilão.
quando um policial, seja ele da força que for se depara frente a frente com um "bandido", seja ele da facção que for, é vitma encontrando com vitma, é bala com bala, é família com família, é lágrima de mão se deparando com lágrima de mãe e pode ser ainda pior, pode ser falta de oportunidade se deparando com falta de oportunidade!
um só queria uma chance, outro também, um tentou tudo na vida e é acusado de não tê-lo feito, outro tentou tudo na vida e é acusado de tê-lo encontrado, nesta hora os corações se cruzam e o som das balas fica mudo ao ouvir: para chorar minha mãe, a sua já chorou muito!
doi bicudos que deveriam estar encostados no arsenal da paz, uma farinha que toda hora muda de lado, uma sardinha centralizada pelo poder!
mas quem é o poder, a polícia, a mílicia ou o tráfico, quem está dizendo a verdade, quem compra, quem vende, quem revende, quem recusa ou quem acusa!
todos nós estamor armados, todos usuários de drogas, todos com seus vícios, vício de fazer show na TV, usuário da droga do descaso, armados contra, talvez, cidadãos indefesos, ou voc~e escolheu nascer na família que nasceu?
disparamos nossas armas contra tudo e contra todos, quando na verdade conhecemos o processo em parte, já que o todo, nem todo jornal quer e pode revelar!
precisamos crescer como gente, não como país, o país é grande demais, tem gente demais, espaço demais, tem muita coisa sobrando, inclusive crianças como nós, abandonadas em seus carrões, mansões, abortadas na paz, geradas numa gravidez individualista!
se eu e você subissemos lá no complexo do alemão, era bem capaz de um traficante, marginal, bandido, seja lá o que pensemos deles ou chamemos eles, dissesse para nós; "Ei garoto, abaixe essa arma!" eu nunca te critiquei por não vir aqui, eu nunca me neguei a te vender drogas, eu nunca proibi minha música nas suas baladas, eu nunca quis te metralhar, afinal você sutenta minha tristeza e eu a sua falsa alegria, você está preso nas avenidas, nas boates, nos condomínios de luxo, nas camas dos outros, nas academias e eu estou livre para jogar minha vida na lixeira que quiser, eu continuar aqui e você aí, eu posso estender uma bandeira branca e você também.
se eu me entregar e ficar triste por ter que pagar na cadeia, você pode assistir isso e ficar feliz por eu não chegar morto ao hospital!
Texto:
Luciano Pierrehttp://lucianopierre.blogspot.com
Luciano Pierrehttp://lucianopierre.blogspot.com
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